quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Membro da Jovem do Flamengo, José Aldo repudia violência de torcedores

José Aldo (UFC 129)- Na época, Aldo ostentava o cinturão da divisão no WEC, evento que foi comprado e teve o staff de lutadores incorporados ao Ultimate. Venceu Mark Hominick e transferiu para o UFC seu título de peso-pena, que detém até hoje (Foto: Getty   Images)

José Aldo é dono do cinturão dos pesos penas do UFC e reina absoluto em sua categoria. Mas essa não é a única faceta do lutador. Apaixonado pelo Flamengo e frequentador de arquibancada, ele é membro da Torcida Jovem do Flamengo e costuma comemorar suas vitórias com a bandeira da organizada, a mesma que pode ser suspensa por até três anos dos estádio pela morte de um vascaíno, em Tomás Coelho no último domingo. Nesta terça-feira, durante divulgação do UFC 153, o UFC RIO 3, que será realizado em 13 de outubro, o lutador criticou os responsáveis pelo assassinato.
- São um bando de covardes que vão para o estádio e que se unem com outras pessoas para pegar um cara na covardia - criticou José Aldo em entrevista ao GLOBO. - É muito fácil vir 30 contra um. Isso para mim é um bando de covardes, não são homens.
Após vitória contra Kenny Florian, no UFC 136, em outubro de 2011, ele levou pela primeira vez a bandeira da Torcida Jovem do Flamengo para o octógono da entidade. Na comemoração do nocaute sobre Chad Mendes, no UFC 142, o UFC Rio 2, em janeiro deste ano, o lutador repetiu a dose. Na ocasião, ele foi celebrar com os torcedores na arquibancada da Arena da Barra.
Para o lutador nascido em Manaus e radicado no Rio de Janeiro desde 2006, uma academia de lutas é boa escolha para quem quer extravasar suas emoções.
- Esse negócio de ficar brigando por aí não está com nada. É melhor entrar numa academia e lutar MMA, que, aí sim, a gente sabe quem é quem. É uma luta e você pega um cara preparado - afirmou, destacando que não faz parte dessa parcela da torcida. - Eu não me vejo nisso. Eu assisto o jogo na torcida sempre, mas como é assim: saí de casa, fui para o estádio, torci e depois voltei para casa. Nunca procurei me envolver com outra coisa.
Para José Aldo, o publico do UFC pode ser um exemplo para o comportamento nos estádios de futebol.
- A torcida do futebol tem que aprender com a torcida do MMA, dos lutadores, que vão, assistem, apoiam seus ídolos e vão para casa sem arrumar tumulto.
Apesar de criticar a violência de torcedores de times de futebol, o lutador é um entusiasta da atmosfera dos estádios. Seja num jogo de futebol ou de vôlei, ele se pega empurrando e vibrando do início ao fim. O efeito, garante, é instantâneo:
- Corro o dobro, o triplo. Com a torcida cantando não tem como ouvir e não corresponder. Eu vou que nem carreta desgovernada.
POR ALAN BELTRANO
FONTE: YAHOO.COM.BR

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