quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Achei! Jadílson lamenta história de paixão interrompida no Cruzeiro. Aos 33 anos, lateral, que disputou a Série D pela Anapolina-GO, revela: 'O Adílson teve 90% de culpa por eu não ter renovado com o Cruzeiro'.

Jadilson, Cruzeiro x Atlético-MG (Foto: Divulgação)
O ano era 2008. Após uma passagem apagada pelo São Paulo, em que foi difícil concorrer com Júnior e Jorge Wagner, Jadílson, enfim, voltava a ter sequência no time titular, desta vez pelo Cruzeiro. Na nona rodada do Brasileirão daquele ano, na vitória do time mineiro por 1 a 0 sobre o Sport, o lateral-esquerdo foi substituído pela quarta vez em sete jogos pelo técnico Adílson Baptista no intervalo. Após a partida o treinador justificou a alteração devido às falhas de marcação do atleta, que deixava espaços em suas costas. Mas Jadílson não deixou barato.
- É difícil entender, né? Quando as bolas caem nas minhas costas, até contar ele (Adílson) conta. Nas costas do lateral-direito não conta. Sei lá, eu acho que eu tenho que trabalhar e fazer aquilo que eu venho fazendo. É difícil agradar a todo mundo – declarou, na época, o lateral.
Foi apenas uma da série de desentendimentos que Jadílson teve com Adílson Batista, e o começo do caminho que o levou à modesta Anapolina, na disputa da Série D em 2011, competição que acabou para a equipe goiana neste domingo, após o empate com o Tupi-MG por 2 a 2 e a eliminação nas quartas de final. Do Cruzeiro, o lateral foi para o Grêmio, em 2009, Goiás, em 2010, Grêmio Barueri e Anapolina, em 2011. O litígio com o treinador cruzeirense, segundo o lateral, o impediu de ter uma boa história na Raposa, que poderia lhe render um futuro diferente.
- O Adílson teve 90% de culpa por eu não ter renovado com o Cruzeiro. No Cruzeiro eu fiquei apaixonado, eu era querido pela torcida, foi um ano maravilhoso, infelizmente não terminei bem, machuquei o joelho. Na minha relação com o Adílson, da minha parte, não teve nada, e sim da parte dele. Quando eu estava sendo o melhor do jogo, ele simplesmente me tirava. A torcida sempre o chamava de burro. Mas é a filosofia de trabalho dele, ele é mais retrancado. Quando começava a ganhar, já se retrancava, e quase sempre me tirava do campo, logo quando eu estava sendo o melhor em campo. O torcedor não gosta disso – declarou o lateral-esquerdo.
Fonte:globoesporte.com
Postado por Guilherme Lourenço.

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