sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Treinadores têm média de 46 dias de vida à frente do Atlético-PR em 2011.


renato gaucho atlético-pr (Foto: Wallace Teixeira / Agência Estado)
Cinco técnicos tentaram, mas nenhum conseguiu superar a marca de 14 partidas à frente do Atlético-PR na atual temporada. Adilson Batista e Renato Gaúcho foram os "recordistas": comandaram o Furacão em 14 jogos cada.
Desde a estreia do Atlético-PR na temporada - derrota para o Arapongas pelo estadual - até esta sexta-feira, foram 230 dias. Os cinco técnicos tiveram, em média, 46 dias para trabalhar.
Geninho foi mandado embora depois de 10 partidas. Sérgio Soares, que assumiu na reta final do Campeonato Brasileiro de 2010, disputou apenas seis jogos pelo Rubro-Negro. Por fim, o auxiliar técnico Leandro Niehues trabalhou, interinamente, em sete duelos em 2011.
Renato Gaúcho, que deixou o clube na quinta-feira, foi o técnico do Furacão durante 55 dias. Ele foi o segundo pior em aproveitamento. Apesar de classificar a passagem como boa, o time conquistou apenas 40% dos pontos disputados com ele - dos 14 jogos, porém, nos dois da Copa Sul-Americana o treinador usou time reserva. Renato supera apenas Adilson Batista, que teve 38% de aproveitamento. O melhor dos cinco foi Geninho, com 83%. Sérgio Soares teve 50% e Leandro Niehues, 42%.








TécnicoDesempenho
Sérgio Soares50%: três vitórias e três derrotas
Leandro Niehues42%: três vitórias e quatro derrotas
Geninho83%: 8 vitórias, 1 empate e 1 derrota
Adilson Batista38%: 4 vitórias, 4 empate e 6 derrotas
Renato Gaúcho40%: 4 vitórias, 5 empates e 5 derrotas
 Segundo o presidente do Atlético-PR, Marcos Malucelli, o motivo para tantas trocas foram os resultados da equipe na temporada. Ao todo, o Furacão disputou 51 jogos - foram 22 vitórias, 10 empates e 19 derrotas, o que representa 49% de aproveitamento. Com isso, o Rubro-Negro foi vice-campeão estadual, eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil e já na fase nacional da Copa Sul-Americana e é o 19° colocado no Campeonato Brasileiro.
- Com resultados de campo, se for bem, não tem treinador que saia. Agora, com resultados ruins, saem, não tem jeito. Se você pegar nossa pontuação em 2011, nós perdemos pontos em todos os torneios em casa, principalmente. Isso é da cultura. Eu pensava, antes de assumir, que seria mais fácil de manter um treinador, no mínimo, por um ano no clube. Mas eu vejo que, na prática, isso é inviável - disse o presidente do clube
Malucelli explicou, então, o motivo para a saída de Geninho, que teve 83% sob o comando do Rubro-Negro. Segundo o presidente do Atlético-PR, esse aproveitamento é obrigação no estadual.
- O Geninho saiu com 83%, mas no Campeonato Paranaense. É bem diferente. No Campeonato Paranaense, só tem Atlético, Coritiba e às vezes o Paraná Clube, com todo respeito aos outros clubes. Então, é uma obrigação. Se você não fizer 80 e tantos porcento no estadual, é difícil. Queria ver essa pontuação no Brasileiro, aí sim.
FONTE:GLOBOESPORTE.COM
Postado por Guilherme Lourenço.

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