A conquista da Libertadores fez o Corinthians, enfim, colocar fim a décadas de gozação dos rivais. Por muitos anos, os alvinegros sofreram com as brincadeiras dos maiores adversários por sempre sucumbir no maior torneio das Américas. Em meio à festa e à euforia pela conquista, Emerson, o herói do jogo contra o Boca Juniors, no Pacaembu, reconhece que o grupo ainda não consegue compreender o tamanho do feito.
– Sempre acreditamos na conquista. Tivemos momentos difíceis, mas contamos com a tranquilidade do grupo e a confiança no Tite. É uma conquista inédita para o clube. Vai demorar para cair a ficha. É a hora de comemorar, ficar com a família e as pessoas que nos apoiaram.
Sheik, aliás, teve de superar a desconfiança para brilhar em São Paulo. Visto como marrento nas passagens que teve por Flamengo e Fluminense, o jogador conseguiu encarnar o espírito da equipe montada por Tite desde o ano passado e foi decisivo durante toda a campanha.
– Ouvi alguns meses atrás o Duílio (Monteiro Alves, diretor adjunto de futebol) e o Roberto (de Andrade, diretor de futebol) dizendo que no Corinthians ninguém joga com o nome. É uma expressão feia, mas tem de ralar o bumbum no chão para jogar. Isso se encaixa muito ao Emerson. Nos clubes por onde passei nunca joguei pelo nome e, sim, pelo merecimento. Ao longo dos 13 ou 14 meses de Corinthians fiz por merecer ser titular e ser respeitado – ressaltou.
Emerson não foi decisivo apenas pelos três gols marcados nas últimas quatro partidas do Timão na Libertadores. Nas partidas mais complicadas, o jogador chamou a responsabilidade de liderar um ataque sem um centroavante, além de encarar principalmente os argentinos na decisão.
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