O Cruzeiro comemora, nesta segunda-feira, 36 anos do seu primeiro título da Copa Libertadores da América. No dia 30 de julho de 1976, o clube celeste batia o River Plate por 3 a 2, no terceiro jogo da decisão, em Santiago, e levantava o troféu mais cobiçado do continente pela primeira vez.
O time comandado por Zezé Moreira venceu 11 dos 13 jogos disputados na Copa Libertadores de 1976 e marcou 46 gols, cravando a média de 3,54 tentos por jogo. Pelo caminho, o Cruzeiro passou por times como o Internacional de Porto Alegre, Olímpia (PAR), LDU (EQU) e River Plate (ARG), até conquistar o cobiçado troféu.
O ex-goleiro Raul, que também foi campeão brasileiro com o Cruzeiro, em 1966, relembra a conquista da América. “Foi um momento especial, porque é um título que fica para sempre na história de qualquer clube. Já tive diversas outras conquistas, mas Libertadores é diferente”.
O Cruzeiro ainda contou com o artilheiro da Libertadores daquele ano, Palhinha, que anotou 13 tentos em 11 jogos (foi expulso na estreia e ficou de fora das duas partidas seguintes).
Na final, contra o River Plate, vitória no Mineirão, por 4 a 1, e derrota no Monumental de Nuñes, por 2 a 1. Como o regulamento da época não previa saldo de gols como critério de desempate na decisão, os clubes tiveram que disputar um terceiro jogo, em campo neutro, em Santiago, no Chile.
O Cruzeiro venceu por 3 a 2, com um gol de Joãozinho aos 43 minutos do segundo tempo, de falta. O cobrador oficial era Nelinho, mas o Bailarino antecipou o companheiro e cobrou por cima da barreira, surpreendendo o adversário.
”A ousadia do Joãozinho em se antecipar ao Nelinho e cobrar a falta foi um fato muito marcante. Qualquer outra história que ocorresse naquela decisão seria insignificante diante deste fato, que foi o que nos deu o troféu”, diz o ex-goleiro Raul.
Homenagem a Batata
Durante o período da Libertadores, o jogador cruzeirense Roberto Batata morreu em um acidente de carro, quando ia visitar sua família, em Três Corações. Foi a primeira vez que a sede de clube foi usada para um velório, presenciado por uma multidão de cruzeirenses.
Antes do jogo seguinte, contra o Alianza (PER), pela fase semifinal, uma camisa do Cruzeiro número 7 (utilizada habitualmente por Batata) foi colocada ao lado do gramado, em homenagem ao atleta. O placar da partida também foi um tributo ao ‘Camisa 7’ cruzeirense. O time celeste derrotou os peruanos por 7 a 1.
Fonte:superesportes.com
Postado por Guilherme Lourenço.
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