Empecilhos não faltaram. A lesão na mão de Vitor Belfort e o consequente cancelamento da revanche contra Wanderlei Silva - treinador adversário no programa - que aconteceria no UFC BH de 23 de junho -obviamente prejudicou em pelo menos 60% os atrativos do TUF Brasil, que exibiu o último episódio domingo (17), pela Rede Globo. Mas no geral, o primeiro reality show da marca no Brasil não decepcionou.
Os antagonismos entre o explosivo Wand e o 'profeta' Belfort deram o tom com propriedade em todos os capítulos. Mas a 'pimenta' ardida que o chefão Dana White valoriza como trunfo de audiência nas rivalidades entre os participantes se mostrou subjetiva entre os brasileiros. Há rixas e rusgas, mas não tão acentuadas e 'crocodiláveis' quanto as dos atletas do Tio Sam. Por aqui, o senso de camaradagem atual se mostra muito mais honesto e, na maioria das vezes, levado em conta com hombridade.
Restou apostar pesado nas histórias de superação, quase unânimes e reforçadas desde que o mítico Adilson Maguila agradecia mais de 30 pessoas por luta de boxe. No MMA brasileiro, há espaço de sobra para esta veia mambembe que sempre permeou os esportes de combate no País, e certamente isso foi usado como grande diferencial. E a edição verde e amarela pioneira do TUF Brasil apontou os princípios para se desenvolver com estilo próprio.
Agora é esperar pela nova temporada, que deve reforçar mais a base de seguidores e atestar a popularidade, como na maioria dos reality shows. Como treinadores, outras rivalidades clássicas como Lyoto Machida x Maurício Shogun, ou mesmo Anderson Silva x Vitor Belfort (que White queria para estrear este TUF - mas o Spider recusou por não querer enfrentar novamente o adversário em curto prazo -, são vislumbradas.
Talento e potencial em território nacional, você, Dana White, qualquer fã e até o semi-aposentado Galvão Bueno (que encontrou no MMA algo para renovar o fôlego nos últimos anos de carreira) sabem que não faltarão.
Por Alan Beltrano
Fonte: yahoo.com.br
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