Por: Alan Beltrano
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
O Corinthians fez nesta quarta-feira uma final antecipada da Taça Libertadores. Não pela importância do jogo ou pela qualidade do adversário, mas, sim, pelo nervosismo. Em sua estreia em casa na competição, o Timão precisou passar por cima da tensão - do próprio time e dos 29 mil alvinegros presentes nas arquibancadas -, para vencer o Nacional-PAR por 2 a 0, no Pacaembu, pelo Grupo 6.
Foram 90 minutos de pouca paciência, dentro ou fora de campo. O Corinthians exagerou na vontade, cometeu erros e teve dificuldades para vencer um rival de baixo nível técnico. A situação só mudou quando Danilo colocou sua frieza em prática para abrir o placar no fim do primeiro tempo, abrindo espaço para Jorge Henrique completar o suado triunfo na etapa final.
O Nacional, com duas derrotas, segura a lanterna e vai precisar de uma grande reação nos últimos quatro jogos para ainda sonhar com a classificação. Na próxima rodada, recebe o Deportivo Táchira-VEN, terça-feira, no Paraguai.O resultado tranquiliza o Corinthians na briga pela classificação no Grupo 6. O Timão tem agora quatro pontos, apenas dois abaixo do Cruz Azul-MEX, líder e próximo adversário, quarta-feira, na Cidade do México. Pelo Campeonato Paulista, o clube volta a atuar neste sábado, diante do Guarani, às 18h30m, no Pacaembu.
Timão começa nervoso
Os pedidos de calma feitos por Tite em sua última entrevista antes do jogo de nada adiantaram. Com o Pacaembu quase lotado, a Fiel incentivou, empurrou o Timão para pressionar o Nacional, mas também cobrou pela atuação instável em alguns momentos. A pressa mostrada pelos alvinegros nas arquibancadas atingiu em cheio a equipe no gramado. Sobrou empenho, faltou capricho para construir uma vantagem maior.
Os pedidos de calma feitos por Tite em sua última entrevista antes do jogo de nada adiantaram. Com o Pacaembu quase lotado, a Fiel incentivou, empurrou o Timão para pressionar o Nacional, mas também cobrou pela atuação instável em alguns momentos. A pressa mostrada pelos alvinegros nas arquibancadas atingiu em cheio a equipe no gramado. Sobrou empenho, faltou capricho para construir uma vantagem maior.
O Timão encurralou o adversário desde os primeiros minutos. O baixo nível técnico dos paraguaios colaborou para o completo domínio paulista. Os corintianos, porém, confundiram garra com excesso de vontade e foram se enervando a cada boa defesa do goleiro Don. Primeiro, foi Alex em chute de longe. Depois, Danilo, desarmado pelo camisa 1 ao tentar driblá-lo na área. Quando ele falhou em uma saída pelo alto, Caniza salvou sobre a linha o tiro rasteiro de Paulinho.
Com o passar do tempo, o Corinthians perdeu o ímpeto e ouviu algumas discretas vaias do torcedor. Paulinho esteve em alta na primeira etapa, com saídas rápidas e chegadas perigosas na área rival. Alex, mais uma vez, esteve aquém do esperado, errando passes e criando pouco. Jorge Henrique e Liedson, bem marcados, também quase não apareceram.
O Timão voltou a sufocar a dez minutos do fim para abrir o placar. Claro, com o característico sofrimento que o acompanha em mais de cem anos de história. Don fez duas ótimas defesas em chutes de Liedson e Danilo. Na sobra, já aos 38, o Levezinho finalizou novamente de longe, o goleiro soltou a bola na pequnea área e Danilo apareceu para tocar para a rede. Festa e alívio no Pacaembu.
Mais tranquilo na etapa final
A vantagem obtida no primeiro tempo permitiu que o Corinthians voltasse mais calmo no segundo tempo. A pressão, contudo, continuou. O Nacional reapareceu com mais força ofensiva, mas sem levar grande perigo a Julio Cesar. Alex, em chute de fora de longa distância, quase acertou o ângulo esquerdo.
A vantagem obtida no primeiro tempo permitiu que o Corinthians voltasse mais calmo no segundo tempo. A pressão, contudo, continuou. O Nacional reapareceu com mais força ofensiva, mas sem levar grande perigo a Julio Cesar. Alex, em chute de fora de longa distância, quase acertou o ângulo esquerdo.
Tite não quis saber de acomodação pelo placar e manteve a formação bastante adiantada no campo ofensivo. O segundo gol não demorou. Aos 18, o improvisado Edenílson arrancou pela lateral direita e cruzou para a área. Jorge Henrique, discreto até então, se antecipou à marcação e desviou de peito: 2 a 0.
Com a vitória praticamente assegurada, o Corinthians, enfim, conseguiu se acalmar. Tite aproveitou para colocar Elton, Douglas e Emerson em campo, segurando ainda mais a bola. A Fiel, que tanto sofreu durante o jogo, fechou até com a "ola" para celebrar a suada vitória em casa.
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