O Inter vive tempos de movimento de sanfona no Brasileirão: se afasta e se aproxima, se afasta e se aproxima, se afasta e se aproxima. Em um campeonato cuja realidade parece mudar a cada rodada para os colorados, o momento é de recuperação da esperança. O time gaúcho venceu o Bahia por 1 a 0 no Beira-Rio na noite desta quarta-feira, contou com a ajuda de resultados paralelos e conseguiu ficar novamente colado no G-5.
Gilberto, ainda no primeiro tempo, fez o gol do Inter - não mais do que competente na partida. Com o resultado, o time colorado foi a 54 pontos, na sétima colocação, apenas um atrás da zona de classificação para a Libertadores. A rodada, porém, será complementada nesta quinta-feira. O Bahia, com 42, é o 14º.
As duas equipes voltam a campo no domingo. O Inter, às 17h (de Brasília), visita o Botafogo no Engenhão. O Bahia, às 19h, recebe o Palmeiras.
Mais polêmicas do que gols
O gol antecedeu as broncas. Ele saiu cedo, logo a oito minutos, com direção do principal jogador colorado no primeiro tempo. Tudo no Inter passou por D’Alessandro. Inclusive o gol. Foi ele quem abriu para Kleber, foi ele quem pegou o rebote do cruzamento para mandar o chute. Marcelo Lomba espalmou, e Gilberto aproveitou a sobra, esticou o peito para frente, como se fosse mergulhar em uma piscina, e deixou a bola bater nele para saborear, pela primeira vez na vida, o gosto de marcar um gol com a camisa colorada.É bem verdade que teve gol no primeiro tempo. Teve gol do Inter, gol de Gilberto, o primeiro dele com a camisa colorada. Mas teve, acima de tudo, polêmica. Três lances reclamados de olhos arregalados, dois pelos mandantes e um pelos visitantes, tornaram o árbitro Paulo César de Oliveira protagonista dos primeiros 45 minutos no Beira-Rio. Ele terminou a etapa cercado por jogadores das duas equipes. Gaúchos e baianos compartilharam a irritação.
O Bahia, com 53% de posse de bola, jamais se intimidou no Beira-Rio. Teve uma chance com Magno, em chute torto, para fora. Teve outra com Júnior, em giro fraco, nas mãos de Muriel. E teve o lance que tirou o lateral-esquerdo Dodô da partida. O jogador passou reto por Nei, área adentro, e foi interrompido por uma solada violenta de Bolívar. Os tricolores esbravejaram por pênalti e expulsão. Paulo César preferiu dar falta em dois toques e amarelo. Dodô, a vítima da jogada, teve que ser substituído por Hélder. Mal conseguia caminhar.
O Inter teve mais a reclamar. E com o mesmo argumento: toque de mão dentro da área. No primeiro lance, D’Alessandro fez jogada de craque pelo lado direito e cruzou na cabeça de Damião. O centroavante chegou a se jogar no chão, tamanha a fúria por o árbitro não considerar pênalti o toque de Fabinho. O mesmo aconteceria mais tarde, com Diego Jussani, em jogada novamente ignorada pelo árbitro.
Polêmicas de lado, o Inter foi mais agudo em campo. Teve oito finalizações, contra cinco do Bahia. Gilberto construiu a melhor chance. O chute forte, porém, passou sobre o gol de Marcelo Lomba.

- GOLMURIEL
- LADNEI
- ZADBOLÍVAR
- ZADRODRIGO MOLEDO
- LAEKLEBER
- VOLBOLATTI
- VOLTINGA
- VOLSANDRO SILVA
- MECD´ALESSANDRO
- MECOSCAR
- ATAGILBERTO
- MECJOÃO PAULO
- ATALEANDRO DAMIÃO

- GOLMARCELO LOMBA
- LADMARCOS
- ZADDANNY MORAIS
- ZADDIEGO JUSSANI
- LAEDODÔ
- VOLHÉLDER
- VOLFABINHO
- VOLFAHEL
- MECCARLOS ALBERTO
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- MECMAGNO
- MECNIKÃO
- MECLULINHA
- ATAJUNIOR
Postado por: Alan Beltrano
Fonte: GLOBOESPORTE.COM

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