Na presidência do Atlético desde o final de 2008, Alexandre Kalil viu o clube, nos últimos dois anos, brigar na parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro. Somando as rodadas em que o Galo ficou no grupo dos quatro últimos colocados em 2010 e este ano, já são 38 no total, ou seja, um campeonato inteiro na zona da degola.
Em 2010, o time passou quase toda a competição brigando para não cair. A salvação veio na penúltima rodada, depois da vitória por 3 a 1 sobre o Ceará. Das 38 rodadas, o Galo passou 25 na zona de rebaixamento.
Este ano, já são 28 jogos e 13 rodadas no grupo dos quatro últimos colocados. Para piorar, a equipe dificilmente deixará a zona de rebaixamento no próximo jogo. Com 27 pontos, mesmo se vencer o Santos, na próxima quinta-feira, é muito difícil de o Galo conseguir ultrapassar o Cruzeiro, primeiro time fora do grupo dos quatro últimos colocados.
Isso porque a equipe celeste tem 30 pontos, oito vitórias e saldo negativo de quatro gols. Se o Cruzeiro perder para o Bahia e o Atlético ganhar, o time alvinegro chegaria aos mesmos 30 pontos, também somaria oito vitórias, mas o saldo de gols dificilmente será melhor. O Galo tem saldo negativo de 12 gols.
Kalil no Atlético
Kalil assumiu o Atlético em 30 de outubro de 2008. Em seus primeiros meses no comando do clube, viu o Galo brigando no meio da tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe terminou o Nacional na 12ª colocação.
Em 2009, o dirigente apostou em jogadores como Diego Tardelli e Ricardinho e viveu seus melhores momentos no Atlético. O time chegou a liderar o Brasileirão por oito rodadas, mas perdeu fôlego no final e terminou o campeonato em sétimo lugar. A pior colocação do time ao longo do Nacional desse ano foi na primeira rodada, quando ficou em oitavo lugar.
Em 2010, Kalil reformulou quase todo o elenco, apostou caro em Vanderlei Luxemburgo, Diego Souza e Édison Mendez, e conquistou apenas o Campeonato Mineiro. No Brasileirão, brigou para não ser rebaixado até a penúltima rodada. Demitido após uma goleada por 5 a 1 para o Fluminense, Luxemburgo levou a culpa pela péssima campanha do time. Dorival Júnior, por sua vez, foi visto como o salvador.
Este ano, depois de outra reformulação no elenco e saída de jogadores importantes, a equipe começou o Nacional super bem. Chegou a liderar na segunda rodada. Porém, o time não engrenou e despencou na tabela de classificação. Na 8ª rodada, o Galo caiu pela primeira vez para a zona de rebaixamento. Agora, das últimas 13 rodadas, já são 12 no grupo dos quatro últimos colocados. Para se salvar do rebaixamento, os matemáticos calculam que o Atlético precisaria de seis vitórias nos 10 jogos finais.
Fonte:superesportes.com
Postado por Guilherme Lourenço.
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