terça-feira, 27 de setembro de 2011

Irmar Ferreira Campos confirma candidatura à presidência do Atlético. Candidato à vice será o empresário Fabiano Lopes Ferreira.

Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press


Irmar Ferreira Campos, desembargador e conselheiro do Atlético, confirmou sua candidatura à presidência do clube nesta terça-feira. As eleições acontecem no mês de dezembro, ainda sem dia definido. Em entrevista ao Superesportes, Ferreira fez questão de ressaltar que não se coloca como uma oposição ao presidente Alexandre Kalil, que tentará a reeleição no fim do ano, mas, sim, como uma alternativa de gestão. 

“Sou candidato, mas não sou candidato de oposição. Não tenho nada contra o Kalil. O Atlético tem um Conselho Deliberativo, que pode eleger uma diretoria. É possível que uma pessoa que acredita que pode fazer alguma coisa pelo clube coloque seu nome à disposição. Não tenho a menor intenção de fazer qualquer tipo de crítica a ninguém, quanto mais ao presidente do Atlético, que é uma pessoa que eu respeito e que sempre me tratou muito bem. Não tenho nada contra ele. Reconheço a luta dele e o trabalho dele. Sou apenas uma alternativa, não uma oposição”, destacou.

Apesar de enaltecer o trabalho de Kalil, Irmar Ferreira apontou para alguns pontos em que diverge da atual gestão do clube. Mesmo sem detalhar seu programa de campanha, o candidato afirmou seu desejo de implementar uma administração profissionalizada no Atlético.

“A primeira coisa que nós pretendemos fazer é dar procedimento integral às normas estatutárias do clube. Queremos abrir o estatuto e cumpri-lo integralmente. A empresa deve ser gerida por profissionais competentes e comprometidos através de um contrato de trabalho. Portanto, profissionais que tenham dedicação exclusiva ao Clube Atlético Mineiro. A administração deve ser profissional, sem voluntários. Não se faz nada com voluntários, mas com profissionalismo”, afirmou. 

Irmar Ferreira também defendeu uma gestão compartilhada entre a diretoria e o Conselho Deliberativo do Atlético, o qual considera como órgão mais importante do clube. Em seu modelo de administração, os conselheiros terão mais espaço para opinarem nas principais questões gerenciais da empresa, o que não significa ingerência no departamento de futebol. 

“A administração deve ser compartilhada. Não é uma administração feita apenas por uma pessoa. Mais do que isso: deve prestigiar o Conselho Deliberativo, que é o órgão máximo do clube. A administração deve trabalhar em conjunto com o Conselho, submeter ao Conselho as questões que exigem serem analisadas por um número maior de pessoas. O Conselheiro tem que ser reconhecido como uma pessoa importante dentro da empresa. O conselho não pode ficar distante do clube. Temos que ouvir sugestões e críticas de conselheiros. Temos que compartilhar a administração da empresa Clube Atlético Mineiro, não do time do Atlético. O time é uma peça importantíssima do clube. O torcedor torce pelo time, não pelo clube. A empresa é que vai gerir os recursos do clube para que se possa fazer uma administração dirigida ao time”, explicou.



FONTE:SUPERESPORTES.COM
Postados por Guilherme Lourenço.

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