Masci foi presidente nos anos 90 |
Em entrevista ao Superesportes, Alberto Rodrigues explicou como aconteceu o convite. “Nós estivemos numa solene aqui ontem (segunda-feira) na Câmara. Ele me disse ‘Alberto, vamos compor uma chapa para a presidência do Cruzeiro, você na presidência ou eu’. Eu disse a ele para deixar eu dar uma estudada, porque isso é um negócio muito sério para dar uma resposta assim. Houve esse convite realmente e a gente está analisando”, disse.
Ainda não houve definição quem seria o candidato à presidência entre César Masci e Alberto Rodrigues. “Ou um outro. Isso não ficou definido. Ele falou para eu ser o presidente, mas eu disse a ele ‘não, você seria o presidente, porque você tem mais experiência, já foi presidente do Cruzeiro’. Não ficou uma coisa decidida. Houve apenas uma conversa em tom informal a respeito disso. Mas não tenho nada contra a atual chapa. Isso talvez seja mais um sonho do César de voltar à presidência, voltar à diretoria do Cruzeiro”, destacou.
Alberto Rodrigues é radialista e vereador da capital mineira |
A confirmação da terceira chapa concorrente à próxima eleição do Cruzeiro deverá acontecer nos próximos dias. “A eleição está próxima. Até o fim de semana, eu dou uma resposta. A gente volta a conversar, eu e o César. Vamos pesar também com os conselheiros, com os amigos que a gente tem lá dentro se é bom ou não é. A gente tem de ouvir outras pessoas”, afirmou Alberto Rodrigues.
O candidato da situação é Gilvan de Pinho Tavares, atual vice-presidente de Zezé Perrella, que decidiu seguir a carreira política e não disputará a próxima eleição. Outra chapa deverá ser encabeçada por Antônio Claret Nametala, ex-diretor de marketing do clube. Ele deve oficializar sua candidatura ainda nesta semana.
Alberto Rodrigues descartou haver junção com a chapa de Claret. “Não, não. Seria uma outra chapa. Seria uma terceira chapa. Em termos democráticos, seria ótimo para o Cruzeiro ter mais uma opção para os conselheiros escolherem a nova diretoria”, analisou.
Entretanto, Rodrigues admitiu que a divisão em mais chapas poderá enfraquecer os concorrentes de Gilvan Tavares. “Se eu aceitar, não sou chapa de oposição. Evidentemente que não estou feliz com esse final de administração do Cruzeiro, mas não seria uma oposição. Se eu surgir como candidato à vice ou presidência, não sou oposição. Seria uma vontade ser um, presidente ou vice de um clube que gosto há muitos anos. Não tem nada de oposição. Evidentemente que isso enfraquece. Mas pelo momento que está o Cruzeiro, as coisas podem até mudar. Às vezes, a coisas mudam de momento. O momento não é bom para o Cruzeiro... Mas não tem nada definido”, salientou.
César Masci foi o último presidente antes da “dinastia Perrella”, iniciada há 16 anos. Masci comandou o clube entre 1991 a 1994. Nesse período, o clube conquistou a Copa do Brasil de 1993, além de ser bicampeão da Supercopa, em 1991 e 1992, e bicampeão mineiro, em 1992 e 1994.
Foi na gestão de César Masci que Ronaldo Fenômeno foi revelado e também vendido ao PSV por US$ 6 milhões, maior negociação do futebol brasileiro na época.
FONTE:SUPERESPORTES.COM
Postado por Guilherme Lourenço.
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