Eles chegaram ao Rio de Janeiro com o status de vilões nacionais mesmo antes de se apresentarem oficialmente. Rivais dos brasileiros no UFC Rio, Yushin Okami, Forrest Griffin e Brendan Schaub simpatizaram com o povo do Brasil, mas garantem que dentro do octógono não vai haver nenhum tipo de compaixão em deixar os quase 20 mil torcedores frustrados na Arena da Barra.
- Sei que vou ser vaiado, como já estou sendo. Mas tenho que dizer que sinto muito pelas pessoas que vão torcer para o Anderson Silva. Eu vou entrar na luta para vencer e mostrar minha força. A ideia é que depois todos queiram torcer para mim - disse o japonês Okami, que luta contra o brasileiro pelo cinturão dos pesos médios.
O americano Brendan Schaub tem como missão frear o retorno de Rodrigo Minotauro, uma referência brasileira no MMA, que se recupera de três cirurgias e vem de dez meses longe do octógono. Sem dó nem piedade, ele garante que o duelo não é de suma importância apenas para o seu adversário. Calar a arena, terá um gosto todo especial.
- Ganhar dele diante dos fãs brasileiros também é importante para mim. Mesmo sendo bem recebido aqui, todos vão me vaiar. Não vou ter pena. Nada vai ser melhor do que nocautear diante da torcida, sem ofensa - disse Schaub, que completou.
- Mesmo longe, tenho amigos que torcem para mim. Com eles eu me preocupo.
Griffin foge do papel de vilão
Rival de Maurício Shogun, Forrest Griffin causou polêmica ao dizer, nesta quarta-feira, que o Brasil não era um lugar bom para trabalhar. Querendo espantar o rótulo de 'Chael Sonnen do UFC Rio', ele minimizou a declaração, afirmando que apenas não gosta de ambientes diferentes.
- Só não gosto de nada diferente. Agora aprecio tudo o que eles (lutadores brasileiros) passam, é difícil de entender as coisas aqui - disse.
Sobre a possibilidade de derrotar um brasileiro diante de uma torcida eufórica, ele foi direto e sem meias palavras:
- Eu só me importo com as minhas crianças.
FONTE:SPORTV.COM
Postado por Guilherme Lourenço.
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