Pela primeira vez, o maior campeão da história do futebol argentino terá que disputar a segunda divisão do país. Mesmo jogando em casa, no estádio Monumental de Nuñez, o outrora poderoso River Plate só empatou em 1 a 1 com o modesto Belgrano de Córdoba não conseguiu salvar 110 anos de história.
O time precisava vencer por diferença de dois gols, já que havia perdido a ida do mata-mata por 2 a 0.
Durante a semana, não houve outro assunto na Argentina. A Copa América, o aniversário de Messi, o Boca Juniors, os argentinos em Wimbledon, nada importou. A derrota em Córdoba no jogo de ida, quarta-feira, teve invasão da torcida e ameaças a jogadores e dirigentes.
Por isso, ao voltar para Buenos Aires, o time chegou a se esconder de torcida e imprensa.
O rebaixamento na Argentina se dá pela média de pontos nos últimos três anos. Por isso, a responsabilidade pela situação é dividida entre a atual e a antiga diretoria.
As acusações recaem igualmente sobre o ex-presidente José Aguilar e o atual, Daniel Passarella, ex-capitão, ex-técnico e cada vez menos ídolo e mais vilão. O River já é alvo de todo tipo de piada.
A torcida do Boca, seu maior rival, tem um repertório infinito de trocadilhos e slogans pejorativos para desfrutar da crise do rival. Para piorar, há um time chamado Boca Unidos na Segundona, o que geraria um "superclássico genérico".
Fonte : Folha.uol.com.br
Postado por: Alan Beltrano
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